"Pouca coisa é necessária para transformar inteiramente uma vida: amor no corãção e sorriso nos lábios.
Amor é a única força capaz de transformar um inimigo num amigo". Martin Luther King Jr.

terça-feira, 9 de março de 2010

6º País em perseguição

A Igreja : O cristianismo chegou ao Afeganistão nos primeiros séculos da era cristã. Por volta de 400 d.C., já havia um bispo instalado na cidade de Herat. No entanto, o século XIV assistiu à erradicação do cristianismo por Tamerlão, último dos grandes conquistadores da Ásia Central e, desde então, a influência cristã tem experimentado períodos de ascensão e declínio. Quando o presidente norte-americano Dwight Eisenhower visitou o país em 1959, ele pediu permissão ao rei Zahir Shah para construir uma igreja em Cabul para diplomatas e imigrantes cristãos. Em 1970 o país teve a sua primeira igreja cristã evangélica. Contudo, em 1973 o edifício foi completamente destruído e as fundações foram cavadas em busca de uma igreja subterrânea. Afegãos se converteram com o ministério de missionários no país. Muitos dos convertidos eram deficientes visuais. Com a tomada do poder pelo Talibã, todos os missionários cristãos e a maioria dos cidadãos ocidentais foram expulsos do país. Durante o governo Talibã, a pressão aos cristãos aumentou. Era permitido aos estrangeiros reunir-se em pequenos grupos nos lares, visando comunhão, mas atos evangelísticos e a participação de afegãos eram proibidos. Obreiros cristãos foram expulsos do país; rádios e canais de televisão foram proibidos; e a Polícia do Vício e dos Bons Costumes monitora estritamente o comportamento religioso. A Igreja tem grande necessidade de ensinamento. Algumas pessoas são cristãs há anos, mas não sabem a diferença entre o Velho e o Novo Testamento. Como é perigoso ter uma Bíblia em casa, é rara a oportunidade de se estudar a Palavra de Deus. Em setembro de 2008 disponibilizou-se a tradução da Bíblia no idioma dari. A situação daqueles que decidiram deixar o islã e dos considerados apóstatas continua difícil. Mas, apesar das lutas e obstáculos, a Igreja afegã está crescendo, ainda que de forma clandestina.

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